quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Web 2.0 (ou não)

O crescimento eminente das novas ferramentas pra "Web 2.0" é visível, como Ajax e a criação de frameworks de desenvolvimento com componentes e métodos pré-definidos.
A utilização desses componentes e linguagens é, de fato, assustadora pela falta de segurança e complicação total do código-fonte, como tenho visto recentemente sobre o Spry da Adobe que, inclusive, já vem incorporado ao Dreamweaver CS3.
Sempre bato na mesma tecla do desenvolvimento prático que proporcione boa semântica e acessibilidade.
Cada desenvolvedor poderia citar centenas de prós e contras com relação ao conceito de desenvolvimento 2.0.
Paricularmente, acho extremamente estúpido entender este conceito de Web 2.0 como novas ferramentas, linguagens de programação lindíssimas, efeitos "flashados" com um ActionScript de causar inveja ou um Ajax fudido.
A web 2.0 resume-se apenas em conteúdo gerado pelo usuário e acessibilidade. Não tem fórmula mágica ou qualquer outra coisa.
O usuário tá "cagando e andando" se o desenvolvedor utilizou a tecnologia X ou Y. Ele quer ver um site com o qual ele possa interagir, que apresente uma idéia com um conteúdo legal e que não apresente "Bad, bad server", "404...".
É uma barbárie se aprofundar tanto em novas tecnologias fadadas ao fracasso, enquanto o crescimento do que eu chamo de "vídeo-web" é uma certeza constante.
Há sim, maior necessidade de investimento de linguagens de programação focadas em métricas de acesso, preferências e outras informações relacionadas à navegação do usuário.
O engraçado é que só o Google investe pesado nessas métricas, e depois a camaradagem questiona o porque dos caras estarem na Forbes.
Ou seja... Enquanto os desenvolvedores continuarem com essa bobagem de linguagens que só dão currículo, o ambiente web no Brasil continuará seguindo apenas tendências, sem grandes sacadas e barulho na web.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, que interessante!




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